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sábado, 25 de agosto de 2012
domingo, 4 de setembro de 2011
Tapajós seria o segundo estado mais pobre e Violento.Divisão do Pará vai criar um estado violento e outro pobre
Um estado para recortar
1.247.950 km²
Municípios:
143 municípios
População:
7.581.051 habitantes (2010)
Densidade demográfica:
6,07 hab/ km²
PIB:
58,52 bilhões de reais (2008)
PIB per capita:
7.719 reais
PIB per capita:
7.719 reais
IDH:
0,755 (2005), nível médio
(16º no Brasil)
Senadores: 3
Deputados federais: 17
Deputados estaduais: 41
224.631 km²
Municípios:
78 municípios
População:
4.555.000 habitantes (estimados)
Densidade demográfica:
20,27 hab/ km²
PIB:
32,5 bilhões de reais
PIB per capita:
7.135 reais
Senadores: 3
Para cada estado criado
Deputados federais: 8
(número mínimo) para cada estado criado
296.620 km²
Municípios:
39 municípios
População:
1.650.000 habitantes (estimados)
Densidade demográfica:
5,5 hab/ km²
PIB:
19,6 bilhões de reais
PIB per capita:
12.508,62 reais
Senadores: 3
Deputados federais: 8
(número mínimo)
Deputados estaduais: 24 (número mínimo)
736.732 km2
Municípios:
27 municípios
População:
1.300.000 habitantes (estimados)
Densidade demográfica:
1,7 hab/ km2
PIB:
6,4 bilhões de reais
PIB per capita:
5.481 reais
Senadores: 3
Deputados federais: 8
(número mínimo)
Deputados estaduais: 24 (número mínimo)
Mais uma mãe é barrada na Santa Casa
Bebê morrendo em frente à Santa Casa do Pará - Revolta
Bom dia Brasil TRISTE REALIDADE DO SUS e da degradação Humana . Situação de DescasoO cenário é desolador. Equipamentos estão quebrados e muitos morrem à espera de uma vaga para ser no HPSM de Belém
Uma câmera e um microfone nos corredores de uma emergência de hospital sempre mostram historias de aflição, de drama e às vezes de luta contra a morte. Normalmente existe um movimento em defesa da vida, mas não é o que acontece na maioria dos hospitais públicos do Brasil. Ao contrário: o que se vê é que a vida vale pouco para médicos e profissionais de saúde
Em Belém, pacientes agonizam nos corredores de um hospital e morrem à espera de médicos e de vagas em UTI. As famílias se desesperam, como se antecipassem o fim.
No leito, uma mulher passa mal e o médico não aparece. São os parentes e companheiros de quarto que tentam ajudá-la. Tem meia hora que pedimos o médico e ele não veio, diz uma jovem.
Em um hospital e pronto-socorro da prefeitura de Belém, o cenário é desolador. Pacientes são deixados nos corredores. Uma mulher, que tem pedra na vesícula, disse que está há uma semana na maca aguardando cirurgia.
Só esperando e chorando. Eles não dão nada para a gente, reclama a paciente.
O hospital tem infiltrações, goteiras, colchões velhos e equipamentos quebrados. Os pacientes não conseguem fazer um simples exame de raio-X. A direção afirma que o hospital tem 38 leitos de UTI e todos estão ocupados.
Os pacientes acabam morrendo à espera por uma vaga. Maria Conceição, de 72 anos, teve um acidente vascular cerebral (AVC) e desde sábado (14) aguardava um leito de UTI. Se ela ficar aí ela pode até morrer, teme a filha da paciente, Sônia Souza.
Ela não está na UTI porque não havia vaga, alega o diretor do hospital, Caetano Cassiano.
Dona Maria não resistiu. Ela morreu, minha mãe morreu. Pegou na minha mão e tudo. Eu sei que, quando chega neste hospital aqui só sai morto. Eu não gosto desse hospital, se desespera a filha da paciente, Sônia Souza.
Na segunda-feira (16), foi enterrado o corpo de Renan Moraes dos Santos, de 11 anos, que morreu com suspeita de dengue hemorrágica. Segundo uma enfermeira do hospital, um dos médicos se recusou a atender o menino. O fato, que foi registrado pela enfermeira num documento, fere o código de ética médica e pode configurar crime de omissão de socorro.
Está errado. Ele deve responder a uma sindicância e processo administrativo e, a partir daí, o próprio Conselho Regional de Medicina vai fazer a investigação para averiguar até onde vai a culpa dele, declarou o diretor do hospital, Caetano Cassiano.
O hospital não revelou o nome do médico. Os pais do menino estão inconformados. Meu filho estava lá morrendo, pedindo socorro e ninguém socorria, ninguém tomava as providências, lamentou o pai de Renan, Wilson Santos.
Segundo a direção do hospital, 128 pacientes já morreram na unidade só este ano. A equipe de reportagem do Bom Dia Brasil procurou a prefeitura de Belém, responsável pelo hospital, mas ninguém se dispôs a comentar a reportagem.
SAÚDE: TRISTE REALIDADE Confusão no Pronto socorro do Guama em Belém
A cena tornou-se comum e representa a degradação do ser humano. É comovente e de causar indignação ver tanta gente doente e em estado grave não ter acesso a médico e hospital minimamente estruturado para atender a população. Choca. Para um país que se considera e é visto por muitos outros como emergente, que se gaba por ter uma economia estável, mesmo com milhões de desempregados vivendo abaixo do nível da miséria, é absurdamente incoerente assistir ao quadro caótico dos hospitais públicos no Brasil.
Sem contar com as doenças consideradas erradicadas no País, que voltaram a assustar a população, como rubéola, sarampo, febre amarela, além da epidemia de dengue, que, nos últimos anos, tem sido um verdadeiro pesadelo na época de verão.
No interior, a situação está anos-luz atrás do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, por exemplo, modelo e referência na América Latina. Justamente onde o vice-presidente José Alencar esteve internado recentemente para a retirada de um câncer no abdome. Ao sair, ele agradeceu publicamente a dedicação dos médicos e lamentou a falta de acesso de boa parte da população a hospitais considerados de Primeiro Mundo.
“Fico triste em saber que o povo brasileiro, em sua maioria, não tem acesso a essa estrutura médico-hospitalar que eu tive”, declarou Alencar.Um contraste com o que foi dito pelo presidente Lula no ano passado, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. Empolgado com as instalações do Hospital Moacyr Rodrigues do Carmo, que acabara de inaugurar, comentou que o País vivia uma fase maravilhosa no setor de saúde, com os investimentos que o governo estaria fazendo no setor.
A declaração poderia valer para o que se investe em pesquisas, como no tratamento da Aids. Afinal, o Brasil é uma das referências no tema e, graças a isso, os soropositivos têm acesso a um tratamento de ponta. Fala-se em vacina contra o câncer, entre outras doenças que tanto acometem o povo, até mesmo as classes elitizadas.
Investir em pesquisas é um grande passo para beneficiar milhões de pessoas, mas isso não basta. A saúde pública é muito carente de recursos, a ponto de um simples atendimento médico ser essencial para salvar uma vida. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), atualmente mais de 400 municípios não contam com um único médico disponível à população. Essas cidades se concentram nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A Fiocruz registra que, em 2007, havia um médico para cada 1,5 mil habitantes no estado do Maranhão, enquanto essa proporção era de um para 275 no Rio de Janeiro e de um para cerca de 400 habitantes em São Paulo. A pesquisa diz que a distribuição desigual dos médicos pelo País é consequência de outro problema: a concentração dos serviços de saúde e das escolas médicas em regiões economicamente mais favorecidas. Das cerca de 120 faculdades de medicina do País, no mesmo ano, 67% estavam nas regiões Sul e Sudeste, sendo que destas 75% localizavam-se nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro
Membro do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Aloísio Tibiriçá Miranda comentou que o Sistema Único de Saúde (SUS) atende a 80% da população brasileira, aproximadamente 150 milhões de pessoas, e consome 45% do total de gastos com saúde no País. Segundo ele, o setor suplementar, representado pelos planos de saúde, tem 40 milhões de usuários, que correspondem a 20% da população e consomem 55% desses gastos.
“Os dados demonstram a necessidade de um financiamento melhor para o sistema público”, frisou.
De acordo com o médico, nos últimos 20 anos, a União diminuiu sua participação total nos gastos com a saúde de 75%, em 1980, para 49%, em 2005, enquanto que os municípios e estados saltaram de 25% para 51%.
Tibiriçá lembrou que, antes da criação do SUS, existia um sistema de saúde que atendia, no setor público, os pacientes que tinham direito aos Institutos de Assistência, que já haviam sido centralizados no antigo Inamps. Quem não tivesse direito e acesso a ele, tinha que ser atendido em outro sistema paralelo, que eram os sistemas públicos estaduais e municipais.
“O Sistema Único de Saúde, como o nome diz, unificou o acesso da população a tudo isso e, a partir de alguns princípios, como o da universalidade, tornou o sistema aberto a toda e qualquer pessoa, sem a necessidade de comprovação”, observou.
O SUS, enfatizou o médico, já no seu nascedouro, enfrentou uma realidade política e econômica adversa, que gerou o seu desfinanciamento progressivo, com a consequente falta de recursos, uma vez que a Constituição de 1988 previa que a verba para o SUS seria de 30% do orçamento da seguridade social.
“Esse percentual significaria atualmente, pelo menos, o dobro do orçamento atual do SUS. No entanto, com o tempo, foram encontrados artifícios legais para que o orçamento fosse diminuindo. Hoje, 20 anos depois, o SUS, já saindo da “Sem dinheiro ninguém faz milagre. De qualquer forma, a gestão do Sistema Único de Saúde pode e deve ser mais competente. Sem uma gestão profissional, começam-se a criar mecanismos exóticos e heterodoxos para tentar fugir dos problemas. Daí surgiram as propostas de Organizações Sociais, de Fundações e de precarização do trabalho médico.”
Tibiriçá chamou a atenção para os impasses do SUS. Para ele, uma questão muito importante é a interferência política na implantação do sistema.
“Um sistema único, que deveria funcionar como rede, não resiste a comandos políticos, às vezes, antagônicos, nos municípios, estados e no próprio Governo Federal”, enfatizou.
Outro dado que chama a atenção é sobre a questão dos recursos humanos, que, de acordo com Tibiriçá, trata-se hoje de um problema para a viabilidade do SUS.
“O sistema público não tem conseguido uma aderência dos profissionais de forma permanente por causa da má remuneração e das precárias condições de trabalho. Se não houver solução da questão dos recursos humanos, o SUS não se viabiliza. É necessário criar um PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) que estimule o médico e a adesão dos profissionais ao sistema”, argumentou.
O Sistema Único de Saúde foi gerado na 8ª Conferência Nacional de Saúde, que aconteceu em 1986, durante o processo de redemocratização do País e nas vésperas da realização da Constituinte de 1988. As resoluções de 1986 embasaram na Constituição as formulações do SUS, que foi regulamentado pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.
competente. Sem uma gestão profissional, começam-se a criar mecanismos exóticos e heterodoxos para tentar fugir dos problemas. Daí surgiram as propostas de Organizações Sociais, de Fundações e de precarização do trabalho médico.”
Tibiriçá chamou a atenção para os impasses do SUS. Para ele, uma questão muito importante é a interferência política na implantação do sistema.
“Um sistema único, que deveria funcionar como rede, não resiste a comandos políticos, às vezes, antagônicos, nos municípios, estados e no próprio Governo Federal”, enfatizou.
Outro dado que chama a atenção é sobre a questão dos recursos humanos, que, de acordo com Tibiriçá, trata-se hoje de um problema para a viabilidade do SUS.
“O sistema público não tem conseguido uma aderência dos profissionais de forma permanente por causa da má remuneração e das precárias condições de trabalho. Se não houver solução da questão dos recursos humanos, o SUS não se viabiliza. É necessário criar um PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) que estimule o médico e a adesão dos profissionais ao sistema”, argumentou.
O Sistema Único de Saúde foi gerado na 8ª Conferência Nacional de Saúde, que aconteceu em 1986, durante o processo de redemocratização do País e nas vésperas da realização da Constituinte de 1988. As resoluções de 1986 embasaram na Constituição as formulações do SUS, que foi regulamentado pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.
adolescência, ainda está em processo de afirmação, uma vez que ainda não conseguiu estabelecer regras adequadas e permanentes de financiamento”, analisou.
A falta de investimento no setor é lamentada por Tibiriçá. Segundo ele, o Brasil investe menos na saúde do que Colômbia, Venezuela, Argentina, Cuba e Uruguai, isso em se falando de America Latina.
“Para minimizar a situação, o Governo Federal criou a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), destinada especificamente ao custeio da saúde pública, da Previdência Social e do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, mas que acabou tendo a sua finalidade desvirtuada.”
Segundo o conselheiro, a constituição do SUS gerou ainda a possibilidade de um sistema complementar, que são as clínicas privadas conveniadas e remuneradas pela tabela do SUS.
“Principalmente, no interior do Brasil, as clínicas conveniadas são responsáveis pela maioria dos atendimentos do SUS. Elas são pagas pela tabela, que está completamente defasada, o que tem levado clínicas e hospitais conveniados a uma situação de sérias dificuldades e desassistência à população. Os valores pagos pela tabela não cobrem as despesas das unidades de saúde conveniadas”, explicou.
O médico disse ainda que, na assistência pública, o dia-a-dia tem mostrado os problemas decorrentes do baixo financiamento do sistema, como a sua não-expansão, a falta de reequipamento das unidades e a remuneração vergonhosa dos profissionais, o que gera dificuldades para a própria gestão do SUS.
UM BILHÃO DE FAMINTOS
Não há consenso sobre um número total de pessoas que passam fome no Brasil. Segundo o último levantamento do IBGE, em 34,8% das residências brasileiras foi verificada uma situação de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave). Estimativas apontam que ainda existem no País mais de 44 milhões de pessoas ameaçadas. O economista e professor Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), acredita que um quadro definitivo da influência da crise financeira global sobre pobreza no Brasil só será alcançado após o lançamento da próxima Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). “O que temos atualmente são algumas estimativas, principalmente tomando por base a renda do trabalho, que está longe de ser um panorama definitivo. Esse indicativo pode ser acompanhado com relativa velocidade nas áreas metropolitanas e revela que a pobreza não aumentou muito de junho de 2008 a julho de 2009, principalmente no 1º semestre deste ano. A pequena variação foi, até certo ponto, surpreendente.”
Números divulgados por instituições governamentais informam uma diminuição do número de brasileiros abaixo da linha da miséria. “Estes dados vêm sendo corroborados por análises acadêmicas e de pesquisadores não alinhados ao governo atual. E nos mostram que a renda do segmento mais pobre cresceu mais rápido do que a renda média nacional. Ocorreu uma redistribuição dos ganhos totais entre as classes sociais. Pode-se afirmar sem qualquer dúvida que mais da metade do aumento da renda do segmento mais pobre foi obtida através do chamado efeito Bolsa Família, ou seja, foi resultado direto dos programas de transferência de renda. Por outro lado, vivemos em 2009 a expectativa de como irá se comportar este movimento de diminuição da desigualdade de renda frente à crise financeira global”, analisa João Guerreiro.